São Leopoldo, 03/09/2012

Voluntários da STIHL plantam 6,3 mil mudas de árvores em Nova Santa Rita, em parceria com o Projeto VerdeSinos

VerdeSinos

Funcionários e familiares da STIHL participaram como voluntários do plantio de mudas em pequenas propriedades rurais junto ao Rio dos Sinos, no Assentamento Itapuí, Estrada Itapuí, no município Nova Santa Rita (RS). A ação envolveu também a construção de mourões e cercas e foi realizada em parceria com o Projeto VerdeSinos.

São Leopoldo, 3 de setembro de 2012 – No sábado, 1 de setembro, funcionários da STIHL e seus familiares tiveram, ao lado dos voluntários do Projeto VerdeSinos, um dia muito especial. Com muita disposição, colocaram mãos à obra para o plantio de 6,3 mil mudas de árvores como ipê amarelo, maricá e cerejeira, entre outras, a partir das 8h da manhã, em três pequenas propriedades rurais de assentamentos do Incra localizadas no Assentamento Itapuí, Estrada Itapuí, no município Nova Santa Rita (RS), junto ao rio dos Sinos. Além do plantio, a ação envolveu o apoio na construção de mourões e cercas – necessários para evitar que o gado criado na região pisoteie as mudas – e a doação, ao VerdeSinos, de perfuradores, ferramentas que facilitam a produção de covas para o plantio.

A ação contou com a participação, pela STIHL, do presidente Cláudio Guenther; de Selina Stihl, vice-presidente de Administração e Finanças; e de cerca de 50 funcionários voluntários e seus familiares. Desenvolvida em parceria com o Projeto VerdeSinos, que é uma iniciativa do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos), a ação contou também com representantes da empresa Biota Soluções Ambientais, Incra, Cooperativa Coptec, Emater e prefeitura de Nova Santa Rita, além de voluntários do Comitesinos. Na coordenação das atividades, pelo Comitesinos, estava Viviane Nabinger, secretária-executiva, e Débora Cristina da Silva, secretária administrativa, além do biólogo Julian Mauhs. Com muita animação, os voluntários plantaram o maior número possível de mudas, em muitos casos acompanhados de seus filhos. aproveitando para passar às crianças a importância de cuidar bem da natureza.

Em fase de forte expansão, com investimentos de R$ 518 milhões anunciados em 2011 e previstos até 2014, a STIHL iniciou, em janeiro deste ano, as obras de um novo Centro de Distribuição de produtos acabados na empresa, na fábrica de São Leopoldo (RS), um prédio de 16.400 m2. O novo Centro de Distribuição fortalece a posição da STIHL Brasil no Grupo STIHL e tem o objetivo de aprimorar cada vez mais o atendimento à rede de concessionárias no país, hoje com 2.000 pontos de venda. Todo o cuidado foi tomado com o meio ambiente, em linha com a postura de responsabilidade socioambiental da STIHL. Para começar, 71 Jerivás, palmeira nativa da Mata Atlântica, foram transplantados para a área de preservação permamente (APP) que fica dentro da planta da STIHL. Foram transplantadas também as Epífitas, plantas que crescem sobre outras utilizando troncos e folhas como substrato de fixação, como orquídeas e bromélias.

Em relação às 600 árvores que foi necessário retirar para a realização da obra, a STIHL decidiu ir além da simples compensação, desenvolvendo ações voltadas ao meio ambiente que deverão beneficiar o ecossistema local, com base na parceria com o Projeto VerdeSinos, do Comitesinos (Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos), que promove a recomposição e qualidade da mata ciliar ao longo da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos. "Nosso objetivo é não só cumprir com a obrigação da compensação. A ação em Santa Rita foi o começo, mas a meta é continuarmos como parceiros do VerdeSinos. Toda uma ação de comunicação interna foi desenvolvida para motivar funcionários e familiares a participar e a ideia é que todos continuem ajudando como voluntários após a ação do dia 1o de setembro, com o apoio da STIHL, envolvendo-se inclusive em projetos de outros parceiros do VerdeSinos", afirma Ana Curia, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da STIHL.

Segundo Viviane Nabinger, secretária-executiva do Comitesinos, "o VerdeSinos desenvolve um trabalho inovador na área do meio ambiente. A prática tem mostrado que apenas fiscalização e multas não funcionam. É preciso envolver a comunidade, contar com adesões. A estratégia do VerdeSinos se baseia na adesão voluntária dos proprietários das áreas ribeirinhas, na ação de entidades e voluntários que fazem o replantio e garantem acompanhamento técnico e na adesão de mais parceiros para fornecimento de insumos e voluntários para as ações, como é o caso, agora, da STIHL". Em Nova Santa Rita, a equipe do VerdeSinos entrou em ação para orientar os voluntários, segundo a metodologia desenvolvida pelo projeto, e mobilizou outros parceiros e a comunidade para que também participassem da ação.

Respeito ao meio ambiente
Líder no mercado brasileiro de ferramentas motorizadas portáteis, a STIHL investe continuamente em novos produtos que oferecem muitas soluções para melhorar a qualidade de vida das pessoas em suas atividades profissionais, domésticas e de lazer. Para a empresa, o sucesso no mercado deve estar atrelado à atuação sustentável, que começa dentro da fábrica, na linha de produção, e envolve funcionários, parceiros, consumidores, meio ambiente e a comunidade.

O respeito ao meio ambiente é, para a STIHL, sinônimo de uma vida cada vez mais saudável para a sociedade. Na STIHL, empresa certificada pela ISO 14001 e OHSAS 18001 desde 2009, o empenho rumo ao estabelecimento de uma gestão responsável para a sustentabilidade é uma postura permanente e significa uma visão ampla sobre a continuidade do meio ambiente, das relações com colaboradores, fornecedores, consumidores e clientes. Essa visão é desdobrada na organização por meio de ações que implicam em equilíbrio entre o compromisso econômico e a preservação ambiental e o desenvolvimento da sociedade, com responsabilidade pelas condições de vida das gerações atuais e futuras. Por essa razão, quanto mais cresce, mais a empresa busca o equilíbrio entre desenvolvimento e responsabilidade socioambiental.

Entre as ações desenvolvidas na prática se destaca o programa de Gestão Hídrica, que é constituído por medidas de conservação e reuso de água. As medidas de conservação de água visam a redução do consumo na fonte por meio da adoção de processos mais eficientes e a conscientização dos usuários. A empresa investiu na aquisição de equipamentos que economizam água e que têm por concepção fundamental a redução da vazão de água ofertada a níveis satisfatórios de uso por meio da instalação ou substituição de torneiras, chuveiros, vasos sanitários, mictórios, arejadores, reguladores ou restritores de vazão. Esta ação proporcionou a redução de 20.000 litros por dia de água potável.

Com relação ao reuso, a STIHL investe na captação, armazenamento em reservatório com sistema de aeração, tratamento por filtração com membranas e distribuição de águas oriundas de fontes alternativas (poços artesianos, água de chuva captada do telhado da fábrica e reuso do efluente sanitário tratado). Essa água segue para uso industrial em diversas aplicações como torres de resfriamento, usinagem de peças, lavadores de gases, linha de cromo e lavação de peças, com capacidade máxima de até 150.000 litros por dia. A empresa investiu R$ 400 mil neste programa.

Em 2010, investimentos de R$ 12 milhões foram destinados a uma nova estação de tratamento (ETE). A estação de tratamento de efluentes e água, entre as mais modernas do Brasil, conta com quatro sistemas distintos, com características próprias e emprego de tecnologias de tratamento avançadas. O sistema de tratamento de efluentes industriais sem óleos permite a separação a partir de fontes geradoras e armazenagem individual, o que garante a realização de misturas mais adequadas para o tratamento. Para os descartes contendo óleos é utilizado um sistema de evaporação a vácuo sem perdas materiais para o ambiente. Não há emissões para a atmosfera ou descartes nos mananciais. Todas as ações desenvolvidas pelo programa de gestão hídrica permitiram o uso bem mais racional da água, com resultados muito positivos.

No que se refere à gestão de resíduos sólidos, a STIHL também busca a redução na fonte, reaproveitamento e reciclagem. Desde 2004, a empresa adota um programa estruturado de gerenciar os resíduos sólidos por meio da separação e encaminhamento adequado. O sistema de coleta seletiva é um sucesso. Em 2012, o programa de gerenciamento de resíduos tomou  novos rumos quanto à destinação de resíduos de construção e reciclagem de papel, papelão e plásticos. Desde abril, duas novas ações foram consolidadas.

A forte expansão da STIHL, a partir de 2011, abriu uma outra porta para as ações de sustentabilidade da empresa. O resíduo da construção das novas instalações não está sendo encaminhado ao aterro industrial. O resíduo gerado na obra está sendo utilizado como sub-base de tubulações em obras de infraestrutura do município de São Leopolodo, por meio de parceria com a prefeitura.

Papel, papelão e plásticos, que eram prensados pela STIHL e vendidos para recicladoras, passaram a ser doados por meio da parceria de coleta seletiva compartilhada firmada com a Selimp - Secretaria Municipal de Limpeza Pública, da prefeitura de São Leopoldo. Diariamente, um caminhão da secretaria retira os resíduos na STIHL, pela manhã e à tarde, e leva para cinco cooperativas credenciadas. Os resíduos separados pela STIHL são distribuidos entre as entidades credenciadas, Com a segregação prévia, o material enviado às recicladoras é nobre, diferente daquele que chega para a reciclagem misturado e precisa ser triado. O resultado é que houve um aumento da renda nas cooperativas. Agora, são R$ 3 mil a mais por mês para cada uma.

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Sobre o Projeto Verde Sinos

O Projeto VerdeSinos abrange atualmente 21, com 164 propriedades com adesões oficializadas para ações de recuperação ambiental. Mais de 2,8 mil pessoas mobilizadas na Bacia do Sinos, 44,8 mil mudas plantadas em margens de rios ou arroios na região, 44,9 mil metros de arames e 3.2 mil mourões para cercas protegendo áreas em recuperação. A iniciativa prevê a recuperação de 330 hectares de mata ciliar na Bacia do Rio dos Sinos. E é encabeçada pelo Comitesinos e pela Fundação Universitária para o Desenvolvimento do Ensino e da Pesquisa (Fundepe), com apoio do Ministério Público Estadual (MP), Emater, Instituto Riograndense do Arroz (Irga), sindicatos rurais, Unisinos, Faccat, Feevale e outras instituições da região, além de 21 prefeituras.

Com um patrocínio de R$ 1,3 milhão do Programa Petrobras Ambiental, sua estratégia se baseia na adesão voluntária dos proprietários de áreas ribeirinhas (que cedem o espaço para o replantio), na ação de entidades e voluntários que fazem o replantio e garantem acompanhamento técnico nos locais recuperados e na adesão de mais parceiros para fornecimento de insumos e voluntários para as ações - caso da STIHL. Sem falar na pesquisa científica para estabelecer influência de cada faixa recuperada na vida terrestre e aquática e qual a melhor maneira de realizar as ações.

O VerdeSinos surgiu de um projeto piloto iniciado em 2007, buscando recursos materiais e pessoal entre seus parceiros. Em 2009 veio a etapa de patrocínio do Petrobras Ambiental, que "vitaminou" as ações com aporte para materiais, pesquisas e estufas. E a perspectiva é que se torne um programa permanente, com a continuidade das ações voluntárias e adesões de proprietários, bem como adesão de novos parceiros e destinação de recursos de compensações ambientais (a exemplo do Projeto Rio da Ilha).

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